MP-GO investiga Wepink por suposta prática abusiva após divulgação de vendas em alta
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O Ministério Público de Goiás (MP-GO) incluiu na investigação sobre possíveis práticas abusivas da Wepink, empresa da influenciadora Virgínia Fonseca, um vídeo onde o sócio Thiago Stabile afirma que as vendas da marca de maquiagem saltaram de 200 mil para 400 mil mensais, alcançando a marca de 13 mil vendas diárias. A informação, que circula na internet, levantou suspeitas sobre a veracidade dos números e seu impacto na persuasão de clientes e associados.
Segundo os autos do processo, a promotoria questiona se a divulgação desse volume de vendas não teria sido utilizada como ferramenta para atrair novos participantes, baseando-se em “expectativas irreais” de ganhos. Para o MP-GO, a alegação de um crescimento tão expressivo pode configurar prática abusiva, ao sugerir rendimentos “sustentáveis ou garantidos”.
A inserção do vídeo na ação, segundo o MP-GO, é estratégica para confrontar as alegações da empresa quanto ao seu desempenho real. A investigação busca esclarecer se houve “indução enganosa por meio de marketing agressivo” e se as informações divulgadas correspondem à realidade das operações da Wepink.
