Projeto de lei propõe instalação de lixeiras subterrâneas em espaços públicos de Goiânia

Projeto de lei propõe instalação de lixeiras subterrâneas em espaços públicos de Goiânia

Um projeto de lei complementar (PLC 31/2025) que visa autorizar a instalação de lixeiras subterrâneas em espaços públicos de Goiânia está em tramitação na Câmara Municipal. De autoria dos vereadores Anselmo Pereira (MDB) e Tião Peixoto (PSDB), a proposta busca modernizar a gestão de resíduos sólidos na cidade, reduzir odores e poluição visual, e estimular a coleta seletiva.

“Cada equipamento terá compartimentos distintos para resíduos orgânicos, recicláveis e rejeitos”, destacam os vereadores. Além disso, a iniciativa prevê a implementação de contêineres de grande capacidade em ruas e avenidas, seguindo normas de segurança, higiene e urbanismo, “sem prejuízo ao direito de ir e vir”.

Segundo Anselmo Pereira, “primeiro que é higiênica; segundo, que pode você fazer, através da prefeitura, uma parceria público-privada”. O vereador ainda acrescenta que “a maneira de se realizar é uma maneira que não traz nenhum ônus para o poder público, mas também traz muito benefício para o poder público, enquanto ele vai buscar essa lixeira, o lixo não é derramado, o lixo está condicionado e assim sucessivamente”.

As lixeiras subterrâneas funcionam por meio de contêineres instalados abaixo do nível da rua ou da calçada, com uma estrutura discreta para depósito de resíduos na superfície. A parte subterrânea comporta grande volume de lixo, reduzindo a frequência de coleta e evitando acúmulo de sacos em locais abertos.

O projeto estipula que a coleta mecanizada ficará a cargo do município ou de concessionária, em periodicidade compatível com a demanda local. Além disso, a instalação não deve obstruir faixas de circulação, drenagem urbana, acessos de emergência ou outras infraestruturas públicas.

As vantagens da implementação das lixeiras subterrâneas incluem a redução de odores e poluição visual, estímulo à coleta seletiva, controle de pragas e promoção da sustentabilidade e da educação ambiental. O projeto agora aguarda análise na Comissão de Constituição e Justiça.