Prefeitura de Aparecida de Goiânia fecha recicladoras irregulares suspeitas de receptação de fios furtados

Uma operação conjunta da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, liderada pela Polícia Militar, resultou na interdição de duas recicladoras reincidentes e na notificação de outras quatro na região do setor Garavelo. A ação, que faz parte da Operação Legalidade, visa combater o funcionamento ilegal de recicladoras e ferros-velhos que operam sem alvará e são suspeitos de receptar materiais furtados.
“A gestão do prefeito Vilela tem tolerância zero com a ilegalidade, que impede a cidade de crescer e evoluir”, destacou o Secretário municipal de Planejamento e Regulação Urbana, Andrey Azeredo. “Por isso, desde o início da administração estamos fazendo operações de vários tipos para colocar Aparecida em ordem, e não é diferente em relação à receptação ilegal. Não vamos tolerar”.
Durante a operação, foram apreendidos materiais sem procedência comprovada, incluindo munições, cabos de cobre e alumínio, além de equipamentos de origem duvidosa. O coordenador de Fiscalização de Posturas da Secretaria de Planejamento e Regulação Urbana, Gustavo Viana, afirmou que “estamos intensificando as ações de fiscalização junto com as forças de segurança para coibir a atuação de estabelecimentos que funcionam sem autorização e acabam alimentando o mercado ilegal”.
Essa é a nona interdição e a décima sexta notificação de recicladoras e ferros-velhos desde fevereiro, quando a Operação Legalidade foi iniciada. Além disso, a operação resultou na prisão de dois suspeitos, cinco detenções, além da apreensão de cerca de 250 quilos de fios de cobre e alumínio e recuperação de um aparelho celular roubado.
“É fundamental a cooperação entre os órgãos para ampliar a efetividade das ações”, destacou o comandante do 45º Batalhão da Polícia Militar, coronel Santos Silva. As recicladoras interditadas já haviam sido alvos de fiscalizações anteriores, mas reabriram as portas sem corrigir as irregularidades apontadas. Um dos locais foi multado novamente e pode pagar até R$ 10 mil.