Goiás Celebra Status de Zona Livre de Aftosa Sem Vacinação e Fortalece Defesa Agropecuária
O governador Ronaldo Caiado celebrou nesta terça-feira (3/6) o reconhecimento internacional de Goiás como zona livre de febre aftosa sem vacinação. A conquista foi anunciada durante o Encontro de Defesa Agropecuária de Goiás (Endago), evento promovido pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), que segue até quarta-feira (5/6), no Centro de Convenções de Goiânia.
Caiado destacou a importância dos servidores da Agrodefesa para a economia do estado: “Em 2024, vocês foram responsáveis por orientar, fiscalizar, realizar serviços técnicos, que contribuíram para que o setor alcançasse R$ 10,5 bilhões à economia de Goiás.” Ele também ressaltou a contribuição do setor agropecuário para o crescimento do PIB brasileiro.
Durante o Endago, o governador assinou um termo de compromisso com o Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Estado de Goiás (Fundepec) para utilizar os resultados de um estudo de impacto do combate à febre aftosa, realizado em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). O objetivo é aprimorar os serviços preventivos e identificar áreas de maior risco.
O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, enfatizou a importância do evento para fortalecer o diálogo técnico e estratégico, especialmente após a detecção de um foco de gripe aviária no Rio Grande do Sul no mês passado. “Precisamos estar alinhados para ter uma ação segura e continuar avançando”, afirmou Ramos.
O secretário de Estado de Agricultura, Pedro Leonardo Rezende, atribuiu os resultados positivos da balança comercial às garantias sanitárias proporcionadas pela defesa agropecuária. “É resultado do empenho de cada fiscal estadual agropecuário, que se desdobra para proporcionar as garantias sanitárias que nos permitiram inclusive ter o reconhecimento de zona livre de febre aftosa sem a vacinação”, declarou Rezende.
O presidente da Federação da Agricultura de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, reconheceu o trabalho dos agentes da defesa agropecuária como fundamental para as exportações brasileiras para 190 países. “O trabalho de cada agente é de suma importância e reconhecido pelo setor produtivo rural e a sociedade”, concluiu Schreiner.
