UFG se une a instituições para produção de equipamentos de proteção individual

EPI_Geral

A Universidade Federal de Goiás (UFG) organizou uma robusta estrutura junto a parceiros para a produção de milhares de Equipamentos de Proteção de Individual (EPI) para atender as unidades de saúde durante a pandemia da Covid-19. O projeto de extensão multidisciplinar da UFG espera entregar mais de 200 mil máscaras cirúrgicas e 6 mil aventais para que os profissionais de saúde do Estado de Goiás possam enfrentar com segurança o trabalho diário de atendimento à população.

A Organização dos Voluntários de Goiás (OVG) contribuiu com a doação de 17.300m de tecidos, aviamentos para viabilizar a produção, o corte dos aventais. Além disto, dez colaboradores da linha de produção de enxovais da Organização, sendo seis costureiras e quatro apoiadores, juntaram-se aos voluntários que se revezarão na linha de produção. A Secretaria da Indústria e Comércio do Estado de Goiás também é grande colaboradora para o projeto.

Foi montada na Faculdade de Artes Visuais (FAV/UFG) uma estrutura para a produção de EPI. A princípio, foram disponibilizadas 20 máquinas de costura e estação de corte onde voluntários se revezam na produção do material. A Faculdade de Enfermagem (FEN/UFG) estabeleceu os protocolos de produção associado a um arranjo de produção desenvolvido pela área de design e engenharia de produção, em atendimento às normas técnicas.

As doações e parcerias estão sendo firmadas a todo momento, a expectativa é que o projeto tome proporções ainda maiores.

“Nossa intenção é firmar cada vez mais parcerias com instituições e a sociedade civil organizada para que o projeto cresça e Goiás vença essa pandemia”, afirmou a vice-diretora da Faculdade de Enfermagem, Luana Ribeiro.

A FEN também capacitou os voluntários para garantir que os EPIs produzidos fossem adequados para o uso. No dia 24 de março, já havia protótipos de máscaras e aventais, que foram validados por meio de análise ergonômica e de materiais, visando dar início a produção em larga escala.

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Protótipos das máscaras e aventais a serem produzidos

O projeto só foi possível graças a participação de empresas e organizações do Estado de Goiás além da mobilização de Unidades Acadêmicas e Órgãos Administrativos da UFG – Faculdade de Enfermagem (FEN), Faculdade de Artes Visuais (FAV/UFG), Escola de Veterinária e Zootecnia (EVZ), com apoio do Hospital das Clínicas (HC), da Faculdade de Ciências Tecnológicas (FCT), do Centro Regional para o Desenvolvimento e Inovação (CRTI) e do Centro Integrado de Aprendizagem em Rede (CIAR).

Linha de produção
A concepção dos EPIs, seguindo as normas de segurança, mobilizaram professores de diversas áreas da Faculdade de Artes Visuais (FAV). A professora Maristela Novaes explica que dois laboratórios da faculdade foram adaptados, higienizados e organizados para que os produtos pudessem ser elaborados e empacotados de forma adequada. “Ao receber o material doado, nós avaliamos se ele poderá ser utilizado ou não na confecção dos EPIs. Em seguida, traçamos fluxos de estoque, controle e aprovação para serem seguidos”, explica a professora Dorivalda Neira.

Segundo o professor Carlos Hoelzel, a produção das vestimentas precisa ainda ser adequada quanto ao conforto do profissional que a utiliza. “Nosso trabalho está sendo com foco também nos aspecto da ergonomia e segurança. As máscaras são desenvolvidas para terem o maior contato possível com o rosto de quem a utliza, evitando contágio externo”, ressaltou o professor.
Parcerias

Além da Organização dos Voluntários de Goiás (OVG) e da Secretaria de Indústria e Comércio do Estado de Goiás, contribuíram também com o projeto CEPALGO, MAX Descartes, COSPLATI, SAMAQ, Petmarket Solutions e Herbal Prime. O projeto tem também parceria com a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), Sindicado dos Auditores Fiscais do Estado de Goiás (Sindfesgo), Sociedade de Terapia Intensiva do Estado de Goiás (Sotiego) e a iniciativa Projeto UniãoGO.

Fonte: SECOM UFG.

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