Governo de Goiás decreta emergência zoossanitária para prevenir gripe aviária no estado.
O Governo de Goiás publicou um decreto de situação de emergência zoossanitária para mitigar o risco da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no estado. A medida, que tem validade de 180 dias, visa reforçar as ações de vigilância, prevenção e resposta diante do cenário nacional da doença. Embora não haja registros da gripe aviária em Goiás, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) destaca a importância de manter a vigilância para proteger a avicultura, um dos pilares do agronegócio goiano.
“A avicultura é um setor estratégico para a economia goiana e brasileira, e precisamos proteger nossos plantéis e nossa economia com ações rápidas e coordenadas”, afirma José Ricardo Caixeta Ramos, presidente da Agrodefesa. “Manter Goiás livre da influenza aviária é essencial para garantir a segurança alimentar, a sanidade animal e a continuidade dos mercados internacionais”, completa.
A decisão da Agrodefesa acompanha as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que prorrogou a vigência da emergência zoossanitária nacional por 180 dias. O objetivo é ampliar o trabalho preventivo, especialmente após a detecção do vírus da influenza aviária em um município do Rio Grande do Sul.
Os principais objetivos do decreto de emergência zoossanitária incluem garantir suporte técnico, logístico e financeiro para ações emergenciais, mitigar o risco de entrada da doença nos plantéis comerciais e proteger a saúde humana e animal. “A Agrodefesa reforça que a população, produtores e demais elos da cadeia produtiva devem manter atenção redobrada às medidas de biosseguridade e comunicar imediatamente qualquer ocorrência suspeita de doença em aves por meio dos canais oficiais da Agência”, explica Rafael Vieira, diretor de Defesa Agropecuária da Agrodefesa.
A avicultura é um setor importante para a economia goiana, com mais de 240 mil pessoas empregadas diretamente no estado. Goiás ocupa a 4ª posição no ranking nacional de produção de aves, com destaque para os polos de Itaberaí e Rio Verde. Com a decretação da situação de emergência, o estado poderá assegurar ações mais céleres para conter e erradicar possíveis focos da doença, caso surjam.
